A primeira pergunta que deve se fazer é o que te motiva a pensar nessa proposta. Saiba que abrir a relação não salva namoro ou casamento. Pode ser que somente adie o final. Outro engano comum é aceitar abrir o relacionamento a pedido do (a) parceiro (a) para não perdê-lo (a).
Um relacionamento aberto acontece quando ambos concordam em incluir relações sexuais ou românticas com outros parceiros. É uma quebra do contrato convencional de monogamia que libera o casal para ter relações paralelas sem, contudo, ser considerado traição. Quando a motivação é frágil, certamente provocará mágoas e decepções.
Para colocar em prática, primeiro precisam ter certeza de que ambos entendem relacionamento aberto da mesma forma. É fundamental ouvir e falar detalhadamente e com transparência. A mudança precisa estar bem clara para ambos. Isso envolve definir as pessoas que serão permitidas ou vetadas (amigos, parentes, ex-namorados), os dias da semana que não serão exclusivamente um do outro, os locais, épocas do ano (férias, festas), se será permitido somente sexo ou também romance, enfim, todos os detalhes devem estar tratados para que mágoas e decepções sejam evitadas.
Qual modelo, afinal, é o melhor? Tanto a monogamia como a relação aberta permitem condições para uma boa convivência dos parceiros, mas também tem seus próprios desafios. O imprescindível, em qualquer formato, é que haja confiança, diálogo e muita alegria por estarem juntos.