Palestra Bauru

10/10/2019

Desde muito cedo somos ensinados a sentir medo. O bicho-papão, boi da cara preta, lobo mau e outros personagens que habitam o imaginário popular, são frequentemente usados para colocar medo nas crianças a fim de frear as suas atitudes imprudentes e ensinar alguma moral. Mas sentir medo não é problema, pois ele, em níveis normais, doutrina a nossa mente a como agir em determinadas situações. O medo infantil e psicologia devem sempre andar juntos visto que com o auxílio de um especialista, as fobias podem ser tratadas e curadas. O limite entre medo e fobia está na intensidade em que eles aparecem. O medo é uma sensação de receio e ansiedade frente a uma situação de perigo, enquanto a fobia é um medo específico, intenso e muitas vezes irracional e que pode paralisar. Quando expostos aos objeto que causam a fobia, os indivíduos podem sentir falta de ar, taquicardia, tremedeira e ataques de pânico. Quando a criança tem muito medo de algo em específico, essa angústia pode ser caracterizada como fobia. Mas o medo em excesso também pode desencadear outros problemas como depressão infantil, transtornos de ansiedade infantil, transtorno de deficit de atenção infantil e hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), síndrome do pânico, entre outros.